sexta-feira, 8 de maio de 2009

Gripe Suína ou Influenza A (H1N1) e a comunicação

Nos últimos meses, temos ouvido falar sobre uma doença que está preocupando habitantes de todo o mundo. A Gripe Suína, como é popularmente conhecida, é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do virus Influenza A (H1N1), que teve ínicio no México e começou a se espalhar pelo mundo.

Nosso objetivo aqui hoje não é falar sobre os sintomas, a forma de contágio ou o tratamento da doença, e sim falar sobre as estratégias que estão sendo utilizadas pelo governo de nosso país para informar seus habitantes sobre o vírus.

No Brasil, a comunicação com a população tem sido uma prioridade para o Ministério da Saúde. Nas salas de espera de embarque e desembarque de aeroportos, passagem por fronteiras e meios de transporte com participação de agencias de viagens e terminais rodoviários é onde ocorrem às estratégias desenvolvidas para passar informações de países com suspeita e caso de Influenza, orientando assim, os viajantes através de folders desenvolvidos em três idiomas.

A população tem também acesso a informações e esclarecimentos através do Disque Saúde, desenvolvido para que a população possa tirar suas dúvidas sobre qualquer doença além da Gripe Suína.

Televisão, internet, rádio, jornal e folders são alguns dos meios de comunicação utilizados pelo governo para veicular informações sobre a gripe. Na televisão através do lettering e na internet através do link do Ministério da Saúde em site de busca facilitando as pesquisas sobre o assunto.

No Brasil, algumas pessoas optaram por não comprar carne suína com medo de que a doença possa ser transmitida por ela. Sendo assim, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, solicitou a Organização Mundial da Saúde, a mudança da denominação da gripe, alegando que a carne do porco não ajuda na transmissão.

Nas palavras do ministro da saúde José Gomes Temporão, "O Ministério da Saúde, os estados e os municípios, e também os médicos e oshospitais, todos estamos preparados e em plena ação para dar segurança àpopulação e conter a doença no nosso país".

Sendo assim podemos ver como a comunicação está envolvida em nosso cotidiano e como ela é necessária para passar às pessoas as informações corretas sobre algum assunto.

Por Bianca Muniz

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Modelos de Comunicação

Modelos lineares:
A abordagem de um modelo linear é bem simples. Uma mensagem é transmitido de um ponto a outro, obtendo uma resposta.

Modelo de mão única:
Derivado do primeiro trabalho formal sobre comunicação, A retórica, de aristóteles, esse modelo é um processo de comunicação, onde o emissor envia uma mensagem ao receptor, sempre se preocupando com a transmissão correta da mensagem, com as características do emissor e do receptor.


Modelo de interação:
É um aperfeiçoamento do modelo de mão única. Esse modelo inclui quatro novos conceitos chamados de canal, codificação e decodificação, ruído e feedback.
Canal – meio pela qual a mensagem é transmitida.
Codificação e Decodificação – a codificação é a conversão do código para mensagem. E a decodificação é o receptor decifrar sua mensagem.
Ruído – algo que não faz parte da mensagem original, que pode fazer com que a mensagem não seja decodificada pelo receptor.
Feedback – retorno do receptor.


Modelos Orgânicos:
Esses modelos acham importante a interação entre emissor e receptor.

Relacionamento entre duas pessoas:
Inclui a reciprocidade do emissor com o receptor, e vice e versa. É complementado pela necessidade de focalizar o comportamento das pessoas e também de suas percepções.



Por Beatriz Spano

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Comunicação é Vital !


A comunicação vem desempenhando função primordial na vida das empresas, para realizar os novos modelos de gestão implementados na comunicação organizacional pela as Relações Públicas, como o relacionamento entre instituição e seus públicos, influenciando um novo cenário nas ações da organização.

Para que esse novo caminho da comunicação organizacional seja alcançado, é necessário que haja a construção da comunicação integrada composta pela junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa que formam o mix comunicacional de maneira compartilhada e harmoniosa.
Essa comunicação precisa ser planejada, eficaz e clara fazendo uso de efetivos relacionamentos e meios segmentados, integrando todas as atividades comunicacionais diante da filosofia de comunicação organizacional integrada.

A comunicação integrada tem como objetivo perceber as necessidades do público-alvo para estabelecer a eficiência no planejamento e a busca pela integração das atividades comunicacionais na construção do valor da marca.

Além disso, se percebe que a imagem institucional se tornou uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento da comunicação, pois a sociedade passou a exigir uma boa imagem por parte das empresas. Atualmente, as empresas já perceberam a importância da comunicação de forma estratégica e planejada para conseguir o sucesso e o desempenho nesse novo mercado globalizado e competitivo.

Diante disso, a comunicação integrada é primordial para que o trabalho de comunicação seja realizado e efetivado com sucesso. As empresas necessitam de uma comunicação baseada no planejamento estratégico de forma multidisciplinar capaz de criar e construir a imagem da organização junto aos públicos.

Por José

terça-feira, 5 de maio de 2009

A importância do planejamento estratégico e de comunicação na visão de Daniel Medina



Daniel Medina, diretor de comunicação corporativa da Nokia Siemens Networks, empresa de infraestrutura em telecomunicações, detalha os processos de planejamento estratégico e de comunicação interna da companhia, que é produto da fusão de duas grandes e tradicionais corporações europeias e tem apenas dois anos de existência.Medina conta os primeiros obstáculos que surgiram pelo caminho da união como, por exemplo, estabelecer o posicionamento e os valores da nova organização e tornar o conceito de identidade única uma realidade tangível para as pessoas que vinham de culturas muito diferentes. “A Nokia Siemens absorveu os melhores aspectos das marcas originais e o conceito vem sendo bem assimilado por todos os funcionários, e isso se traduz nas nossas ações internas e externas”, afirma Medina.

Nós da Comunicação:Uma das características descritas no ‘Perfil’ da Nokia Siemens é a habilidade em “resolver os desafios mais urgentes dos negócios dos clientes”. Como a empresa lida com o tempo?
Daniel Medina: – A Nokia Siemens é uma empresa global que se divide em equipes específicas, por clientes, projetos, funções e por linhas de negócios. Todas as equipes fazem parte de uma estrutura matricial bastante flexível que nos permite atuar de forma ágil nos projetos de nossos clientes. Os ganhos de escala nos níveis global, regional e local obtidos com a fusão entre a área de redes da Nokia e da Siemens também nos permitem dispor de grandes recursos (humanos, financeiros, administrativos e logísticos), o que facilita uma gestão mais holística e ativa de toda a cadeia de valor.


Nós da Comunicação: Como a Nokia Siemens desenvolve o planejamento estratégico de sua atividade? Trabalha em ciclos curtos ou longos?
Daniel Medina: – Temos uma área global de planejamento estratégico, que também possui membros regionais, que trabalha com dois tipos de planos: um de ciclo mais curto e um de ciclo mais longo. Para ser bem sucedido em um mercado tão competitivo como esse é absolutamente imperativo trabalhar de forma eficaz tanto no curto prazo devido às demandas dos clientes quanto no longo prazo, pois o desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologias requer processos contínuos com resultados de médio e longo prazos.O planejamento estratégico de curto prazo é feito semestre a semestre por nossa área de estratégia, por meio de forecasts de cada área de vendas, targets mundiais de desempenho em diversas métricas, além de diversos inputs de mercado. Este planejamento é revisto mês a mês, de acordo com flutuações de demandas, alterações de portfólio etc. Meu planejamento de comunicação é feito em paralelo com o planejamento estratégico da empresa, de forma a refletir os objetivos globais e regionais da Nokia Siemens e utilizar, da forma mais eficaz possível, os recursos dos quais dispomos.

Nós da Comunicação:Como uma tecnologia avançada de comunicações pode desempenhar um papel na criação de um futuro sustentável ?
Daniel Medina: – Nós acreditamos firmemente que a tecnologia de comunicações é um dos maiores senão o maior potencializador de eficácia nos processos de todos os segmentos e mercados. Além dos exemplos tradicionais, posso citar que a indústria de comunicações como um todo reduz substancialmente a necessidade de deslocamentos humanos em escala global; torna possível a realização de trabalhos complexos em grupos distribuídos; permite acessar quantidades maciças de informação além de deixar uma das menores ‘pegadas de carbono’ (total mensal ou anual de emissão de CO2 medido em toneladas) do mundo, por ser uma indústria altamente eficiente na utilização de energia. Por exemplo, alguns de nossos equipamentos permitem economias a nossos clientes de até 70% em termos de energia utilizada. Se pensarmos que no Brasil hoje existem mais de 150 milhões de usuários de telefonia celular, podemos imaginar o tamanho potencial da economia de energia que isso pode propiciar.A complexidade do processo de fusão.

Nós da Comunicação: Por que o planejamento de comunicação interna elaborado por vocês foi considerado estratégico para a empresa e quais foram os resultados obtidos?
Daniel Medina: – Somos uma empresa que acaba de completar dois anos, fruto da junção de duas companhias europeias centenárias, com fortes culturas individuais. Juntar duas empresas com tanta tradição e com diferentes - ainda que complementares - portfólios e modus operandi tem sido um desafio bastante grande. Assim, um planejamento de comunicação interna que fosse capaz de destacar e tornar tangíveis os melhores aspectos de cada marca, de cada tradição, de cada portfólio e de cada MO se tornou imprescindível. É um projeto bastante complexo e abrangente, que ainda prossegue.Acredito que temos feito progressos muito bons, mas ainda temos alguns anos pela frente de muito trabalho neste sentido. Mas apenas o fato de que nos obrigamos a pensar o tempo todo nos estágios de "internalização" dos conceitos e valores da marca, tem sido um processo de grande valor que ajuda a refinar estes conceitos. Empresas que não se questionam periodicamente também não evoluem.

Nós da Comunicação:Como vocês enfrentaram a complexidade desse processo?
Daniel Medina: – Na fusão da parte de redes de duas empresas do porte e tradição da Nokia e da Siemens, uma das primeiras dificuldades que surgiram foi estabelecer o posicionamento e os valores da empresa que, fundamentados na rica história de duas companhias-mãe, criasse uma identidade única, moderna, sofisticada, capaz de concorrer em um mercado muito competitivo no século XXI. Chegamos então à segunda e possivelmente maior dificuldade: tornar esse conceito em uma realidade tangível para as pessoas que vinham de culturas muito diferentes. E não estamos falando apenas de culturas corporativas distintas, mas, como estamos presentes em mais de 150 países no mundo, falamos também de grandes diferenças regionais, culturais e étnicas. Esse processo continua acontecendo, mas passou e continua passando por diversas campanhas estruturadas ao longo do tempo, divulgando aspectos diferentes deste conceito, a correta segmentação dos públicos-alvo e mensagens internas que também vão mudando ao longo do tempo. É um trabalho constante com o pessoal do RH em todo o tipo de comunicação e reuniões presenciais e um trabalho muito forte junto às lideranças da companhia em cada nível e em cada geografia para que o "conceito Nokia Siemens" seja parte "viva" do discurso de todos. Para que ele se torne uma realidade tangível, todos nós temos de viver nossos valores corporativos e "transpirar" os aspectos da marca, que julgamos nos diferenciar dos concorrentes, em tudo o que fazemos.

Nós da Comunicação: Quais canais e recursos disponíveis e de que maneira foram aproveitados para utilizar todo o seu potencial?
Daniel Medina: – Utilizamos uma gama bastante grande de canais, que vão desde newsletters eletrônicas globais e regionais, blogs internos, webcasts e todo tipo de campanhas. No entanto, nosso foco principal tem sido em reuniões presenciais entre os diversos níveis de líderes da companhia e todos os funcionários. Nosso head regional, por exemplo, apresenta presencialmente de algum país no qual se encontre naquele momento na região e por webcast para os demais os resultados de cada mês. Em alguns lugares como na Europa, onde a cultura de SMS é muito difundida, utilizamos mais esse canal, pois todos os funcionários têm celulares corporativos. Hoje estamos utilizando também outras ferramentas de web 2.0, como wikis e personal blogs, porque, sendo uma empresa de tecnologia de ponta, é imprescindível sermos sempre capazes de nos comunicar com todos os nossos públicos internos e externos.

Nós da Comunicação:Quais as principais ferramentas que a comunicação possui para elaborar e/ou monitorar o planejamento da companhia?
Daniel Medina: – Nós, em Corporate Communications, participamos em todos os estágios da formulação e disseminação do planejamento da companhia. E o fazemos por meio de webcasts, pesquisas on-line internas e por meio de reuniões semestrais, que batizamos de "Strategy Sharing Sessions", nas quais todos os funcionários podem dar suas opiniões, argumentar, discutir e ajudar a elaborar a estratégia do próximo ciclo. Na Nokia Siemens damos uma ênfase muito grande a reuniões presenciais, porque valorizamos muito o elemento humano de nossa organização e buscamos sempre fomentar lideranças em todos os níveis hierárquicos da companhia.


Esta entrevista é parte integrante de uma matéria sobre planejamento que será publicada no próximo numero da revista "Comunicação 360º. A 11ª edição vai refletir sobre o tempo.
A matéria foi retirada do site:
nosdacomunicacao.com.br; entre e confira mais entrevistas.

Por Julia Batista

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Profissionais como analgésicos

No texto "Comunicação não é analgésico", de José Cerqueira Filho, é exposto o que acontece atualmente no mundo das organizações quando o assunto é um profissional de comunicação fazendo o mesmo efeito de um analgésico. Isto significa que este profissional não atinge a solução esperada pela empresa na hora de obter eficácia na resolução de um problema (ou até mesmo na hora de gerar novas idéias para progresso da organização), ele apenas arruma um jeito de mascarar o problema fazendo com que tal questão negativa para a empresa seja amenizada e não resolvida.

O mercado esta cheio destes profissionais analgésicos, que utilizam sempre os mesmos métodos de comunicação: press release*, folheto institucional, murais, entre outros. Estes profissionais utilizam tais materiais pelo fato destes produtos necessitarem mais do talento dos redatores do que o conhecimento deles perante a organização.

O maior problema de comunicação que ocorre dentro destes profissionais são eles mesmos. Mas o erro está presente também na própria empresa pelo fato dela possuir um modelo hierárquico de organização. Como sabemos, a boa comunicação começa primeiramente dentro da empresa, e, tendo um modelo hierárquico como base de organização a influência dentro do processo comunicativo acaba sendo mínima, pois desta maneira, os setores existentes dentro da empresa não tem interação um com o outro, não havendo troca de informações e, assim, dificultando o produto final do processo da comunicação.

Dentro da comunicação empresarial jamais devemos tentar o atalho, porque para que o processo comunicativo seja concluído com eficácia é necessário que o profissional encarregado de fazer a comunicação conheça de fato a empresa para qual exerce seus serviços.

Assim, para que esse conhecimento seja realizado da melhor maneira possível, o profissional de comunicação, antes de divulgar qualquer informação para os clientes da empresa ou para seus funcionários, deve conhecer cada milímetro da empresa. Para isso, ele tem em suas mãos diversos materiais, como a realização pesquisas de opinião com várias pessoas que sejam relacionadas com a organização. Nestas pesquisas também contém informações do que as pessoas esperam da empresa, emitindo dúvidas, sugestões e criticas sobre a mesma.

Com estas informações preciosas em suas mãos, o profissional de comunicação consegue agir de forma benéfica, fazendo com que as criticas vindas dos clientes e funcionários sejam revertidas, deixando as pessoas satisfeitas e assim alcançando a melhoria para a empresa. Tais informações também servem para descobrir o que os relacionados estão querendo receber e saber da empresa, facilitando mais ainda seu trabalho na hora de divulgar as notícias para os públicos internos e externos. Desta maneira ele saberá o que relatar e, o ponto mais importante, os públicos realmente estarão interessados em ler suas notícias.

Para que os profissionais da área da comunicação não serem vistos (e nem realmente serem) como ‘profissionais analgésicos’, eles precisam (e devem) conhecer cada pedaço da empresa que ele trabalha, para que assim seja possível alcançar, de melhor maneira possível, uma comunicação balanceada dentro da empresa, contendo informações que realmente interessam aos públicos e, para que estas informações concedidas pelos próprios públicos sejam utilizadas de forma benéfica para a organização.


*Press release: documentos divulgados pelo profissional de comunicação com a intenção de informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder aos públicos sobre algum fato que envolva a empresa para qual trabalha. Em outras palavras, o press release é uma declaração pública oficial e documentada da empresa.


Por Elisa Diegues Alchiolli

sexta-feira, 1 de maio de 2009

As tendências da Web

Parece um mapa de metrô, mas não é, embora tenha sido inspirado em um. É o famoso Web Trend Map, feito pelo escritório de Design japonês Information Architects (iA).

A edição 2009 é a 4ª da série que trata-se de uma demonstração das tendências da web,onde cada linha do metrô de Tokio corresponde a uma categoria diferente.Apresenta os mais influentes do mercado com 333 domínios e 111 pessoas.

Pode-se notar uma grande mudança e aumento de domínios e pessoas de uma edição para outra, isso tudo deve-se a importância da internet que vem crescendo no mundo da comunicação e suas vertentes.

Essa é a edição de 2008 feita em 3-D.

E essa é a de 2007.



Segundo o iA o primeiro mapa foi feito em um dia, o segundo (2007) demorou em torno de uma semana, o terceiro (2008) exigiu um mês de trabalho duro, já o quarto (2009) demorou bem mais do que as outras versões. Pensa-se que de fato, devido ao imenso número de domínios e pessoas que estão crescendo e virando tendências do mundo da web. Deve ter sido difícil selecionar esses 333 domínios e essas 111 pessoas.

Para ajudar nessa decisão o iA disponibiliza em seu web site a oportunidade para seus visitantes darem suas opniões e dicas. Essa 4ª edição do Web Trend Map estará disponível em formato de pôster no site do iA.


Por Danielle Cecconi.