terça-feira, 12 de maio de 2009

As três indispensáveis

A identidade organizacional é formada pelo conjunto dos títulos visão, missão e valores.

Visão: é o que a organização sonha em alcançar; é o que se espera ser dentro de um determinado tempo. A visão é considerada um plano que relata os passos que a organização deve seguir para poder realizar seus sonhos no decorrer de sua existência. Ela deve ser objetiva, clara e inspiradora para que todas consigam senti-la.

Missão: o porque da existência da organização. Ponto que dá significado e direção para empresa; diretamente ligada às metas institucionais. Não podemos confundir Missão e Visão: a missão é algo sustentável enquanto a visão é somente o sonho da organização, aquilo que ela pretende alcançar.

Valores: são os princípios éticos que dão sentido às ações da empresa. Compõem-se de regras morais, simbolizando os atos dos fundadores, administradores e colaboradores em geral, presentes na organização. São conceitos de certo e errado, bom e ruim, que, após escolhidos, fazem com que a organização tenha um melhor caminho para saber se a visão de futuro está na direção adequada. Se estes valores forem deixados de lado, a organização tem grandes chances de criar uma visão não ética.

Para traçar qual será a estratégia de atuação, anteriormente, o empresário necessita definir qual será a missão da organização, pois esta orienta a ação da mesma. A missão delimita o que a empresa se propõe a realizar, expondo qual a razão de sua existência. É fato que uma definição de missão exemplar contemple clientes finais, intermediários e internos e, principalmente, a sociedade.

O negócio da organização pode ser explicado como aquilo que a empresa explora em busca de atender às necessidades do cliente; relação entre produto e mercado. Ou seja, a orientação específica de sua atividade empresarial.

A definição do negócio é indispensável para que todos da organização possuam visão e compreensão comuns, pensando, trabalhando e seguindo na mesma direção. A visão da organização pode ser estreita ou ampliada do negócio, o que lhe servirá como orientação.

Os produtos e serviços realizados pelas organizações na verdade são os meios que os clientes têm para que seja possível realizar seus próprios desejos. Portanto, o este cliente não compra os serviços da empresa, e sim sua satisfação.

Após definida e fincada sua missão e ter uma visão mais ampliada de qual é realmente o seu negócio, é hora da organização estabelecer um posicionamento estratégico.

Este posicionamento estratégico define qual será o posicionamento da organização em suas relações dentro da sociedade e também no seu ambiente de negócios. É considerdo como fundamental para manutenção e crescimento das atividades; ele dá diretriz para as decisões tomadas diariamente. E, adivinhem quem é que está presente dentro desta questão de posicionamento estratégico? As três indispensáveis palavras: visão, missão e valores.


Por Elisa Diegues Alchiolli

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Case "O Boticário"

Com uma história de sucesso e muita inovação e tecnologia, o maior franqueador brasileiro usou de ferramentas da comunicação para chegar onde está.“Inovar está no DNA da empresa”, afirma o Presidente dacompanhia que tem crescido cerca de 15% ao ano. Investem 72 milhões por ano em pesquisa e inovação. Analisando o mercado de cosméticos no Brasil e no mundo, a freqüência no lançamento de produtos, a expansão internacional e o relacionamento com os clientes.


Hoje presente em 20 países, a Boticário é reconhecida peloInstituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como “Marca Notória”. E antes de lançar qualquer produto no mercado, a empresa trabalha cerca de dois anos realizando pesquisas de mercado, análises, testes, etc.Podemos ver nesse e em muitos outros cases a importância do planejar e pesquisar para o crescimento e sucesso de uma organização. Pena que não são todas as empresas que sabem da importância da comunicação.



Postado por: Danielle Cecconi

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Gripe Suína ou Influenza A (H1N1) e a comunicação

Nos últimos meses, temos ouvido falar sobre uma doença que está preocupando habitantes de todo o mundo. A Gripe Suína, como é popularmente conhecida, é uma doença infectocontagiosa ocasionada por uma variante do virus Influenza A (H1N1), que teve ínicio no México e começou a se espalhar pelo mundo.

Nosso objetivo aqui hoje não é falar sobre os sintomas, a forma de contágio ou o tratamento da doença, e sim falar sobre as estratégias que estão sendo utilizadas pelo governo de nosso país para informar seus habitantes sobre o vírus.

No Brasil, a comunicação com a população tem sido uma prioridade para o Ministério da Saúde. Nas salas de espera de embarque e desembarque de aeroportos, passagem por fronteiras e meios de transporte com participação de agencias de viagens e terminais rodoviários é onde ocorrem às estratégias desenvolvidas para passar informações de países com suspeita e caso de Influenza, orientando assim, os viajantes através de folders desenvolvidos em três idiomas.

A população tem também acesso a informações e esclarecimentos através do Disque Saúde, desenvolvido para que a população possa tirar suas dúvidas sobre qualquer doença além da Gripe Suína.

Televisão, internet, rádio, jornal e folders são alguns dos meios de comunicação utilizados pelo governo para veicular informações sobre a gripe. Na televisão através do lettering e na internet através do link do Ministério da Saúde em site de busca facilitando as pesquisas sobre o assunto.

No Brasil, algumas pessoas optaram por não comprar carne suína com medo de que a doença possa ser transmitida por ela. Sendo assim, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, solicitou a Organização Mundial da Saúde, a mudança da denominação da gripe, alegando que a carne do porco não ajuda na transmissão.

Nas palavras do ministro da saúde José Gomes Temporão, "O Ministério da Saúde, os estados e os municípios, e também os médicos e oshospitais, todos estamos preparados e em plena ação para dar segurança àpopulação e conter a doença no nosso país".

Sendo assim podemos ver como a comunicação está envolvida em nosso cotidiano e como ela é necessária para passar às pessoas as informações corretas sobre algum assunto.

Por Bianca Muniz

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Modelos de Comunicação

Modelos lineares:
A abordagem de um modelo linear é bem simples. Uma mensagem é transmitido de um ponto a outro, obtendo uma resposta.

Modelo de mão única:
Derivado do primeiro trabalho formal sobre comunicação, A retórica, de aristóteles, esse modelo é um processo de comunicação, onde o emissor envia uma mensagem ao receptor, sempre se preocupando com a transmissão correta da mensagem, com as características do emissor e do receptor.


Modelo de interação:
É um aperfeiçoamento do modelo de mão única. Esse modelo inclui quatro novos conceitos chamados de canal, codificação e decodificação, ruído e feedback.
Canal – meio pela qual a mensagem é transmitida.
Codificação e Decodificação – a codificação é a conversão do código para mensagem. E a decodificação é o receptor decifrar sua mensagem.
Ruído – algo que não faz parte da mensagem original, que pode fazer com que a mensagem não seja decodificada pelo receptor.
Feedback – retorno do receptor.


Modelos Orgânicos:
Esses modelos acham importante a interação entre emissor e receptor.

Relacionamento entre duas pessoas:
Inclui a reciprocidade do emissor com o receptor, e vice e versa. É complementado pela necessidade de focalizar o comportamento das pessoas e também de suas percepções.



Por Beatriz Spano

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Comunicação é Vital !


A comunicação vem desempenhando função primordial na vida das empresas, para realizar os novos modelos de gestão implementados na comunicação organizacional pela as Relações Públicas, como o relacionamento entre instituição e seus públicos, influenciando um novo cenário nas ações da organização.

Para que esse novo caminho da comunicação organizacional seja alcançado, é necessário que haja a construção da comunicação integrada composta pela junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa que formam o mix comunicacional de maneira compartilhada e harmoniosa.
Essa comunicação precisa ser planejada, eficaz e clara fazendo uso de efetivos relacionamentos e meios segmentados, integrando todas as atividades comunicacionais diante da filosofia de comunicação organizacional integrada.

A comunicação integrada tem como objetivo perceber as necessidades do público-alvo para estabelecer a eficiência no planejamento e a busca pela integração das atividades comunicacionais na construção do valor da marca.

Além disso, se percebe que a imagem institucional se tornou uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento da comunicação, pois a sociedade passou a exigir uma boa imagem por parte das empresas. Atualmente, as empresas já perceberam a importância da comunicação de forma estratégica e planejada para conseguir o sucesso e o desempenho nesse novo mercado globalizado e competitivo.

Diante disso, a comunicação integrada é primordial para que o trabalho de comunicação seja realizado e efetivado com sucesso. As empresas necessitam de uma comunicação baseada no planejamento estratégico de forma multidisciplinar capaz de criar e construir a imagem da organização junto aos públicos.

Por José

terça-feira, 5 de maio de 2009

A importância do planejamento estratégico e de comunicação na visão de Daniel Medina



Daniel Medina, diretor de comunicação corporativa da Nokia Siemens Networks, empresa de infraestrutura em telecomunicações, detalha os processos de planejamento estratégico e de comunicação interna da companhia, que é produto da fusão de duas grandes e tradicionais corporações europeias e tem apenas dois anos de existência.Medina conta os primeiros obstáculos que surgiram pelo caminho da união como, por exemplo, estabelecer o posicionamento e os valores da nova organização e tornar o conceito de identidade única uma realidade tangível para as pessoas que vinham de culturas muito diferentes. “A Nokia Siemens absorveu os melhores aspectos das marcas originais e o conceito vem sendo bem assimilado por todos os funcionários, e isso se traduz nas nossas ações internas e externas”, afirma Medina.

Nós da Comunicação:Uma das características descritas no ‘Perfil’ da Nokia Siemens é a habilidade em “resolver os desafios mais urgentes dos negócios dos clientes”. Como a empresa lida com o tempo?
Daniel Medina: – A Nokia Siemens é uma empresa global que se divide em equipes específicas, por clientes, projetos, funções e por linhas de negócios. Todas as equipes fazem parte de uma estrutura matricial bastante flexível que nos permite atuar de forma ágil nos projetos de nossos clientes. Os ganhos de escala nos níveis global, regional e local obtidos com a fusão entre a área de redes da Nokia e da Siemens também nos permitem dispor de grandes recursos (humanos, financeiros, administrativos e logísticos), o que facilita uma gestão mais holística e ativa de toda a cadeia de valor.


Nós da Comunicação: Como a Nokia Siemens desenvolve o planejamento estratégico de sua atividade? Trabalha em ciclos curtos ou longos?
Daniel Medina: – Temos uma área global de planejamento estratégico, que também possui membros regionais, que trabalha com dois tipos de planos: um de ciclo mais curto e um de ciclo mais longo. Para ser bem sucedido em um mercado tão competitivo como esse é absolutamente imperativo trabalhar de forma eficaz tanto no curto prazo devido às demandas dos clientes quanto no longo prazo, pois o desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologias requer processos contínuos com resultados de médio e longo prazos.O planejamento estratégico de curto prazo é feito semestre a semestre por nossa área de estratégia, por meio de forecasts de cada área de vendas, targets mundiais de desempenho em diversas métricas, além de diversos inputs de mercado. Este planejamento é revisto mês a mês, de acordo com flutuações de demandas, alterações de portfólio etc. Meu planejamento de comunicação é feito em paralelo com o planejamento estratégico da empresa, de forma a refletir os objetivos globais e regionais da Nokia Siemens e utilizar, da forma mais eficaz possível, os recursos dos quais dispomos.

Nós da Comunicação:Como uma tecnologia avançada de comunicações pode desempenhar um papel na criação de um futuro sustentável ?
Daniel Medina: – Nós acreditamos firmemente que a tecnologia de comunicações é um dos maiores senão o maior potencializador de eficácia nos processos de todos os segmentos e mercados. Além dos exemplos tradicionais, posso citar que a indústria de comunicações como um todo reduz substancialmente a necessidade de deslocamentos humanos em escala global; torna possível a realização de trabalhos complexos em grupos distribuídos; permite acessar quantidades maciças de informação além de deixar uma das menores ‘pegadas de carbono’ (total mensal ou anual de emissão de CO2 medido em toneladas) do mundo, por ser uma indústria altamente eficiente na utilização de energia. Por exemplo, alguns de nossos equipamentos permitem economias a nossos clientes de até 70% em termos de energia utilizada. Se pensarmos que no Brasil hoje existem mais de 150 milhões de usuários de telefonia celular, podemos imaginar o tamanho potencial da economia de energia que isso pode propiciar.A complexidade do processo de fusão.

Nós da Comunicação: Por que o planejamento de comunicação interna elaborado por vocês foi considerado estratégico para a empresa e quais foram os resultados obtidos?
Daniel Medina: – Somos uma empresa que acaba de completar dois anos, fruto da junção de duas companhias europeias centenárias, com fortes culturas individuais. Juntar duas empresas com tanta tradição e com diferentes - ainda que complementares - portfólios e modus operandi tem sido um desafio bastante grande. Assim, um planejamento de comunicação interna que fosse capaz de destacar e tornar tangíveis os melhores aspectos de cada marca, de cada tradição, de cada portfólio e de cada MO se tornou imprescindível. É um projeto bastante complexo e abrangente, que ainda prossegue.Acredito que temos feito progressos muito bons, mas ainda temos alguns anos pela frente de muito trabalho neste sentido. Mas apenas o fato de que nos obrigamos a pensar o tempo todo nos estágios de "internalização" dos conceitos e valores da marca, tem sido um processo de grande valor que ajuda a refinar estes conceitos. Empresas que não se questionam periodicamente também não evoluem.

Nós da Comunicação:Como vocês enfrentaram a complexidade desse processo?
Daniel Medina: – Na fusão da parte de redes de duas empresas do porte e tradição da Nokia e da Siemens, uma das primeiras dificuldades que surgiram foi estabelecer o posicionamento e os valores da empresa que, fundamentados na rica história de duas companhias-mãe, criasse uma identidade única, moderna, sofisticada, capaz de concorrer em um mercado muito competitivo no século XXI. Chegamos então à segunda e possivelmente maior dificuldade: tornar esse conceito em uma realidade tangível para as pessoas que vinham de culturas muito diferentes. E não estamos falando apenas de culturas corporativas distintas, mas, como estamos presentes em mais de 150 países no mundo, falamos também de grandes diferenças regionais, culturais e étnicas. Esse processo continua acontecendo, mas passou e continua passando por diversas campanhas estruturadas ao longo do tempo, divulgando aspectos diferentes deste conceito, a correta segmentação dos públicos-alvo e mensagens internas que também vão mudando ao longo do tempo. É um trabalho constante com o pessoal do RH em todo o tipo de comunicação e reuniões presenciais e um trabalho muito forte junto às lideranças da companhia em cada nível e em cada geografia para que o "conceito Nokia Siemens" seja parte "viva" do discurso de todos. Para que ele se torne uma realidade tangível, todos nós temos de viver nossos valores corporativos e "transpirar" os aspectos da marca, que julgamos nos diferenciar dos concorrentes, em tudo o que fazemos.

Nós da Comunicação: Quais canais e recursos disponíveis e de que maneira foram aproveitados para utilizar todo o seu potencial?
Daniel Medina: – Utilizamos uma gama bastante grande de canais, que vão desde newsletters eletrônicas globais e regionais, blogs internos, webcasts e todo tipo de campanhas. No entanto, nosso foco principal tem sido em reuniões presenciais entre os diversos níveis de líderes da companhia e todos os funcionários. Nosso head regional, por exemplo, apresenta presencialmente de algum país no qual se encontre naquele momento na região e por webcast para os demais os resultados de cada mês. Em alguns lugares como na Europa, onde a cultura de SMS é muito difundida, utilizamos mais esse canal, pois todos os funcionários têm celulares corporativos. Hoje estamos utilizando também outras ferramentas de web 2.0, como wikis e personal blogs, porque, sendo uma empresa de tecnologia de ponta, é imprescindível sermos sempre capazes de nos comunicar com todos os nossos públicos internos e externos.

Nós da Comunicação:Quais as principais ferramentas que a comunicação possui para elaborar e/ou monitorar o planejamento da companhia?
Daniel Medina: – Nós, em Corporate Communications, participamos em todos os estágios da formulação e disseminação do planejamento da companhia. E o fazemos por meio de webcasts, pesquisas on-line internas e por meio de reuniões semestrais, que batizamos de "Strategy Sharing Sessions", nas quais todos os funcionários podem dar suas opiniões, argumentar, discutir e ajudar a elaborar a estratégia do próximo ciclo. Na Nokia Siemens damos uma ênfase muito grande a reuniões presenciais, porque valorizamos muito o elemento humano de nossa organização e buscamos sempre fomentar lideranças em todos os níveis hierárquicos da companhia.


Esta entrevista é parte integrante de uma matéria sobre planejamento que será publicada no próximo numero da revista "Comunicação 360º. A 11ª edição vai refletir sobre o tempo.
A matéria foi retirada do site:
nosdacomunicacao.com.br; entre e confira mais entrevistas.

Por Julia Batista