Para facilitar o planejamento das ações comunicacionais é necessário o mapeamento de públicos.Fábio França em seu livro “Públicos, como identificá-los em uma nova visão estratégica” (2004) diz que o mapeamento de públicos é indicado por critérios de relacionamento e dividido em três categorias.
A primeira categoria é composta pelos públicos essenciais que são os juridicamente ligados à organização e os que ela depende para a sua constituição. Este se divide em constitutivos, possibilitam a existência da organização, e não - constitutivos, que não interferem diretamente na constituição da empresa. Essa ultima divisão é considerada em duas sub-categorias: Primária, os quais a organização depende para seus empreendimentos, e os secundários que contribuem com os seus serviços para a empresa mas podem ser facilmente substituídos.
A segunda categoria é a dos públicos não – essenciais que não participam das atividades – meio, mas estão ligados à prestação de serviços. São divididos em quatro tipos: redes de consultoria e serviços promocionais (representados por empresas terceirizadas, externas), redes de setores associativos organizados (representadas por associações e categorias empresariais), redes de setores da comunidade (a comunidade situada ao redor da organização).
A terceira e ultima categoria, são as redes de interferência, representados por públicos do cenário externo, tendo poder de liderança no mercado e na opinião pública. É dividida em dois cenários: a rede de concorrência que são outras organizações especializadas em produtos e serviços similares ao da organização, e as redes de comunicação de massa, que podem manipular o público por meios de comunicação.
E é através do mapeamento dos públicos e da identificação das características e necessidades de cada um deles que é possível, identificar de forma mais clara, os instrumentos, já citados no blog, que melhor serão utilizados para atingir cada público de forma estratégica.
Por Danielle Cecconi
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